Berço, 2013
Teclas de computador, arame, vergalhão, cola e silicone.
63 x 83 x 49 cm
“O berço parece sugerir uma nova antropomorfia. Concebendo a máquina na própria estrutura do homem, o advento pós humano - embora um tanto apocalíptico - serve como leitura para entender nosso lugar na contemporaneidade: dizem que a matéria carnal faz-se obsoleta diante da inteligência tecnológica. Obsoleto ainda é o material tecnológico, rapidamente descartável e de curta duração. Diante do trabalho de Joana, cabe a nós não reforçar o dualismo entre máquina e homem, mas investigar sua lógica: se o corpo não dá conta do avanço artificial, que uso fazemos destas ferramentas?”
Fragmento do texto de Pollyana Quintella em Homo Cibernecticus.
Publicado em IV Bienal da Escola de Belas Artes/UFRJ: territórios, 2013. página 36-37.